terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mira

Não vou me prestar recolher suas roupas sujas à lavar;
Nem vou me sujar ,
ao tocar seus dedos imundos
ao me apontar;
No meu corpo seu sangue escorre
te enterrando aos poucos
até que a morte comprove
Meu juízo pede calma
sufocando o espírito
ao engrossar minha fala;
A porta já não me serve mais,
quem entrou sai quando quer
quem não quero não sai mais.
Suas desculpas mais cruas
fazem visita a alma minha...
retornando às ruas
pertencentes às tuas
de tantas
que tens...que tinha!

Sujeito que é sujeito à defeitos,
com pedido de concertos,
comentendo novos erros,
me criando desesperos.
Tá tudo fora do alcance
as incertezas estão constantes.
Ferem-me até a alma.
Um amor que não acalma!

Me leva à loucura ,
com doses de despero,
abistinência de ternura...
companhia tua
que vaga numa estrada de solidão .
É de apelo que a ti me dirijo.
Se assim que é, assim como quer, assim se for...
sai depressa rua à fora à procura de um novo amor...

Na nossa cidade
as casas não tem estruturas,
embora as calçadas acompanham as ruas.
Ruas estas de tantas enchentes ,
impedindo todo o caminho da gente.
A estrada que a todo momento encurta.
Anula-se no meu mundo...
e o seu vc curta!

Lorena Dantas
.

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